Como a Grin me mostrou que estou fora de forma
Hoje (ainda) é sábado e estou de folga. Havia marcado uma consulta com o Dr. Francisco e pensei:
por que não ir ao dentista de bike?
Havia baixado o app da Grin
Beleza! Crédito no celular, celular carregado e eis que coloco R$10,00 para testar o app.
Beleza, achei rapidamente a bicicleta no meu setor, fiz a leitura do QR code e: roda traseira destravada.
Pedalei uns 15 minutos (14 e pouco) parei e fechei o cadeado com a mão. Olhei para o celular e descobri que meu dentista fica na área cinza do Grin.
Área cinza é a área onde se o cliente deixar a bicicleta, pagará uma multa de R$30,00.
Eu havia gasto R$1,50 e ainda teria que esperar o meu horário no dentista, então resolvi deixá-la na área amarela. (área permitida) Pedalei mais uns 10 minutos e paguei R$1,50 novamente.
Pensei: tudo bem! Gastei R$3,00 e este valor é menor que a passagem do ônibus (ônibus em Goiânia dá a volta ao mundo e te deixa longe).
Voltei caminhando e por sorte não choveu. Mesmo assim cheguei suado e aguardei minha consulta.
Após a consulta, para voltar, caminhei mais 25 minutos porque a bicicleta que usei não estava no mesmo local e tive que procurar outra. Minha bateria do celular resolveu me deixar na mão e eu tinha 9%.
Clique aqui.
Achei a bike! Verifiquei os pneus, escaneei, dei uma batidinha na tranca para ela abrir e o telefone apagou.
Melhor que o ônibus, o Grin me deixou na porta de casa. Além de um passeio contemplando imagens que a velocidade dos ônibus ou apps não permitem, cheguei com as pernas doendo, suando igual a um cão (cão não tem suor eu acho), com fome de estivador, mas me sentindo tão bem e animado.
As fotos foram do caminho e tem sentido particular para mim (são locais que achei interessantes).